Antônia Fontenelle falou tudo sobre a história de amor que teve com Marcos Paulo e a luta para ter seus direitos na herança do diretor reconhecidos, em entrevista a Gugu, exibida na noite de quarta-feira (20). A atriz está em uma disputa judicial com as três filhas do diretor, que não querem dividir o que ele deixou com ela, apesar de terem sido casados por 6 anos.
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Vanessa, filha dele com uma ex-modelo italiana, Mariana, sua filha com Renata Sorrah, e Giulia, filha de Flávia Alessandra, não concordam que Antônia Fontenelle receba 60% do dinheiro que Marcos Paulo deixou para ela, em um documento que não foi registrado em cartório, mas modificava seu testamento, feito anos antes. A Justiça deu ganho de causa para a a atriz em última instância, no começo de agosto.
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“Fiquei em silêncio total e absoluto por dois anos, mas também aprendi, aos meus 43, que há hora de calar e de falar. Trata-se de uma guerra descabida, mas o litígio é uma guerra. Não abrirei mão do que me é de direito, porque eu não estou brigando por herança. Falo de respeito, três mulheres querem me tirar isso. Eu briguei pelo meu lugar de companheira, de esposa. A Justiça me reconheceu”.
O que complicou a situação é que o documento que Marcos Paulo modificou seu testamento, escrevendo um documento colocando Antônia entre os beneficiários, mas não chegou a registra-lo em cartório. “Ele fez porque ia operar e não sabia que ia sair vivo disso. Eu não sabia de nada”. E, antes disso, ela chegou a assinar uma declaração dizendo que não queria nada. “Quando ele se descobriu doente (com um câncer no esôfago), liguei pro inventariante dele e disse que abriria mão de tudo. Queria vê-lo feliz e com a certeza que em momento algum eu estive com ele por outro motivo que não fosse amor”.
Ela aponta as possíveis causas para esse estranhamento com as enteadas. “Trata-se de machismo por parte das mulheres. Pode ser preconceito com minha origem (Antônia foi criada por uma família humilde no Piauí)… Antes ele namorou a Marina Mantega, filha do ex-ministro Guido Mantega. Se fosse com ela que ele estivesse quando tudo aconteceu, será que agiriam assim, de querer tirar o lugar, desqualificar?”, questiona. “Em uma época em que as mulheres são fortes, empoderadas, brigando por seu espaço, eu não podia baixar a cabeça para isso”.
Tudo poderia ter sido diferente, afirma. “Se as três sentam comigo e falam: ‘Antonia, eu sei que meu pai te beneficiou, a gente não concorda. Mas a gente tem ciência da mulher que você foi para ele, do que você fez por ele, principalmente quando ele estava doente…’ Eu falaria: ‘Ah, meninas, façam bom uso’, juro. Mas a forma como foi feita, o tempo inteiro tentando me desqualificar, é o que me faz hoje não abrir mão do que me é de direito”.
Isso a deixa com má fama. “Não sei se mágoa, mas me dá uma tristeza horrível. Isso me atrapalha profissionalmente. Muita gente na Globo não gosta de mim, fica temerosa porque não sabe o que acontece”.
A atriz diz qual será o próximo passo. “Agora vai se discutir números, determinar se tenho direito a 50% de tudo o que é dele, que é o que ele me deixou ao pedir que eu recebesse 60% de seu dinheiro, enquanto as filhas ficariam com os imóveis, ou só o equivalente aos 7 anos juntos (contando um ano de namoro). Entrego isso pra Justiça, meus advogados vão cuidar disso”.
(Imagens: Reprodução/RecordTV e Instagram @ladyfontenelle)
Assista a um trecho da entrevista de Antônia Fontenelle a Gugu:
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