Maria Ribeiro fala sobre seus receios e experiências na vida no “Bipolar Show” da próxima terça-feira (31). A atriz, de 41 anos, comenta em detalhes seu envolvimento com mulheres, como na série “Oscar Freire 279”, em 2011.

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“Eu tive uma experiência profissionalmente [com mulher] que foi incrível. Com a Livia de Bueno. Ela é uma deusa e beija muito bem. Na série eu era a experiente, a pegadora. E falei para a diretora que eu nunca tinha ficado com mulher. Então bebi um uísque, fumei um beck, fiquei bem louca. Eu tinha que agarrar a Livia, e foi sensacional, fiquei tipo muito a fim dela”, confessa.

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“E aí quando acabou a cena, eu falei: ‘não sei por que não sou gay, olha que coisa excelente foi beijar essa menina?’ Mas eu só beijei porque a diretora mandou, e tinha uma câmera. Aí, no ano passado, de novo, dei um beijo numa menina numa festa. Eu me sinto uma coxinha de nunca ter trepado com uma mulher, entendeu?”, diz Maria, casada com Caio Blat. “Eu e Caio fizemos dois filmes juntos, num deles a gente pega uma loura sensacional juntos”.

O casamento estaria aberto a mais uma mulher, então? “Eu não tenho coragem desse negócio de ter outra pessoa. Eu quero um ménage ainda, é um projeto de vida meu. Mas tem que ser com duas pessoas desconhecidas. Desconhecidas não, conhecidas, mas não com uma pessoa com quem eu tenha uma relação, se não vou ter ciúme.”

Ser ou não ser

A atriz abre o jogo a Michel Melamed sobre suas crises existenciais. “Eu sou muito atenta a tudo, desde criança eu sou uma pessoa alerta. Eu tenho uma coisa infantil, assim, de querer sempre o que não está do meu lado. Eu seduzo todo mundo fingindo que eu não quero seduzir, tipo falando mal de mim, tentando ser engraçada”.

Os motivos que levam a isso podem ter surgido na infância, conta. “Eu tenho um problema de déficit de atenção, eu acho.  Faço análise freudiana duas vezes por semana há 20 anos. Eu me perdi num navio uma vez, quando tinha 7 anos, e fiquei muito tempo sem confiar em ninguém. Passei anos me recuperando, até hoje”.

Maria Ribeiro divaga sobre sua existência. “Eu não quero ficar sofrendo com as pessoas.  Eu estou exausta de ser eu, queria ser outra coisa. Não sei o que eu sou, mas sou uma pessoa que penso muito, por isso tenho que beber o tempo inteiro”.