Quem olha Carolina Oliveira se surpreende com os 23 anos que a atriz completa nesta quarta-feira (29). Parece que foi ontem que ela encantou o Brasil como protagonista da minissérie “Hoje é Dia de Maria” (2005) dirigida por Luiz Fernando Carvalho. Depois de quatro novelas na Globo, ela vive Susana, papel de destaque na primeira fase de “Apocalipse”, da Record.

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Em entrevista exclusiva ao TV Ilimitada, Carolina descreve melhor a personagem – que será vivida por Mônica Torres na segunda fase -, fala da questão das religiões na trama e conta o que pretende fazer assim que sair do ar.

TV Ilimitada: A sinopse descreve Susana como “moderna, tímida e reservada”. Foi fácil balancear essas características?
Carolina Oliveira: Confesso que quando eu li isso também fiquei confusa, mas quando chegaram as cenas deu pra entender! Ela é moderna mas não é inconsequente, como a amiga Débora [Manuela do Monte, que será mãe do Anticristo]. Ela é mais centrada e responsável, tanto que sua relação com o Alan (Maurício Pitanga) surgiu de uma amizade.

Débora e Susana são amigas na trama

Como é a relação dela com Débora?
Elas são melhores amigas na faculdade e a Susana adora a Débora, sempre está ali pra ajuda-la nos momentos difíceis que ela passa. Não tem ideia do mau caráter da amiga.

É mais difícil fazer apenas uma fase de uma novela?
Não acho que seja mais difícil, é uma responsabilidade porque são nos primeiros capítulos que a gente conquista o público da novela. Pra mim, pessoalmente, é um pouco triste, porque acaba muito rápido e a gente construiu uma equipe muito legal, ficamos muito amigos e seria divertido fazer uma novela inteira com toda essa galera. Mas estou feliz demais de poder fazer parte desse projeto tão especial pra todo mundo.

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Você chegou a conversar com a Mônica Torres para fazer a construção da personagem?
Sim, claro! Nós fizemos várias leituras, passamos um tempo juntas estudando a Susana pra encontrar coisas que as duas teriam em comum. Eu por exemplo mudei o meu sotaque para o carioca da Mônica.

Cena do filme “Eu, Nirvana”, que estreia em 2018

É seu primeiro trabalho na TV aberta fora da Globo… Imaginava viver uma judia em uma emissora evangélica? Chegou a fazer teste para alguma outra personagem?
Nunca parei pra pensar nisso… A história da novela é muito maior que uma religião ou outra, então isso na verdade não importa. Eu não fiz teste, o diretor já queria que eu fizesse a Susana e fiquei super feliz!

Quais os planos para depois de Apocalipse?
Tenho dois longas pra lançar, ‘Amor Assombrado’ e ‘Eu, Nirvana’ e outros projetos no cinema e na TV também! Mas vou ter tempo de descansar um pouquinho agora no fim do ano.

(Imagens: Munir Chatak/RecordTV e Divulgação)