Mara Telles, primeira eliminada do “Big Brother Brasil 18“, foi tomar café da manhã com Cissa Guimarães e Zeca Camargo no “Mais Você” desta quarta-feira (31) para falar de sua participação durante a primeira semana do reality show. O que ela não esperava é que, mesmo fora da casa mais vigiada do país, tivesse poder ainda para interferir no “BBB“.

Zeca anunciou uma novidade nesta edição: o participante eliminado do BBB pode dar imunidade para uma pessoa a Prova do Líder da semana. Ou seja: o líder atual pode vetar alguns brothers de fazer a próxima prova, exceto aquele que o recém-saído decidiu proteger. A cientista política anunciou sua escolha.

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“Quero proteger a menina do Acre, a Gleici. Acho ela merecedora do prêmio, É afetiva, fofa, humilde, e acho que está sendo visada”, disse sobre a estudante de Psicologia de 22 anos. Ela afirma que já previa deixar o “BBB 18” logo. “Sentia que seria eliminada desde que entrei lá. Eu me senti muito excluída. Eu era mais velha, mais intelectual, tinha uma visão diferente do jogo e me senti sendo gradativamente excluída pelas pessoas”.

Estrategista?

Mara nega que tenha sido “maquiavélica” no confinamento. “Falaram que eu fiz intriga, mas não. Fui melhor analista que participante. Eu pensava em estratégias, mas eram eles que faziam o tempo todo. Eu falava mais de estratégia do que tentava realmente eliminar alguém. Sabia que deveria falar menos, ser menos intensa, articular mais, mas não conseguia agir de modo diferente. Está além das minhas forças ser falsiane”, confessa.

A mineira, que gritou “Fora Temer” ao vivo no microfone de Tiago Leifert quando foi eliminada, não citou o ocorrido, mas deu uma indireta. “As pessoas não entendem ainda a importância de usar os grandes meios de comunicação para passar sua mensagem”. E enxerga o “BBB” como um reflexo da vida real. “A coisa mais importante para mim é empatia, e ali não tem, é muito individualismo. Reproduz o que é a sociedade brasileira hoje”.

(Imagem: Reprodução/Twitter)