Gaby Amarantos já está pronta para uma verdadeira maratona de shows neste Carnaval. A cantora, que passou as férias de fim de ano na Europa, vai subir várias vezes ao palco nestes dias de folia. Só no Recife, são quatro apresentações – nesta quinta (8) na Queirogada, sábado (10) no Galo da Madrugada e no Marco Zero e segunda (12) no Polo Ibura. Além disso, a agenda inclui São Luís (MA) no domingo (11) e Rio de Janeiro na terça (13) e sábado (17).

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Ufa! E como Gaby Amarantos tem pique para tudo isso? Em entrevista exclusiva ao TV Ilimitada, a paraense fala de sua paixão pelo carnaval desde a infância em Belém, o que os foliões do Recife podem esperar e como concilia tantas apresentações com a rotina em família:

TV Ilimitada: O Carnaval é um dos períodos mais corridos de show pra você?
Gaby Amarantos: É atípico, porque no sábado de carnaval eu faço o Galo da Madrugada de manhã e de noite tem o show (no Marco Zero), sendo que fiz show na quinta, na sexta, domingo, segunda, terça… É uma correria diferente, mas que eu amooooo! Quero o ano inteiro assim.

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O maridão e o filho acompanham essa loucura?
O maridão [o cineasta inglês Gareth Jones] sempre me acompanha. Meu filho [Davi, de 9 anos] vai ficar fazendo simulado, estudando muito no Carnaval. Mas ele fica acompanhando pelas redes sociais, eu fico mandando foto e vídeo para ele e ele fica torcendo. Ontem (7) ele e minha sobrinha fizeram uma festinha de despedida para mim de boa sorte para o carnaval: um showzinho de patins e uma pecinha de teatro bem fofa. Eles sabem o quanto trabalhar, fazer shows e viajar pelo Brasil é importante para poder dar uma vida melhor para mim, para eles e toda minha família.

Suas apresentações este ano estão bem concentradas pelas regiões Norte e Nordeste. Tem diferenças para os shows que você faz no Rio e São Paulo, por exemplo?
Normalmente todos os shows que eu faço são muito calorosos, é sempre muita vibração, a galera para cima. Mas como estamos na terra do melhor Carnaval do mundo e tem esse calor maravilhoso igual ao de Belém, é diferente. No Carnaval as pessoas se libertam mais: homens se travestem, mulheres que são muito básicas o ano inteiro arriscam usar uma coisa mais ousada… Até o espírito das pessoas está mais livre, mais feliz, por isso os shows são mais animados. Eu quero que as pessoas mantenham essa energia, esse espírito o ano inteiro, porque eu vivo em um planeta em que o Carnaval dura o ano todo.

O que os foliões do Recife podem esperar desses shows?
Podem esperar um show muito eclético, sempre trazendo a música do Pará, muito amor, luz e energia, além de um repertório que contempla a cultura de Pernambuco. Sempre procuro tocar os frevos, maracatus, sucessos atuais, faço brincadeiras, tem surpresas, intervenções… É um show muito esquematizado e pensado para fazer o melhor Carnaval da vida dessas pessoas.
Como era seu carnaval antes de ser famosa?
Sempre fui muito carnavalesca! Desde criança meu carnaval era virando a madrugada assistindo aos desfiles das escolas de samba do Rio de Janeiro com pupunha e café, que é uma coisa muito paraense. Eu fingia que era jurada, tinha um caderninho que eu dava nota para as escolas, escolhia minha campeã. Já ficava ali sonhando com os looks, adereços… Adoro montação, maquiagem, brilho, glitter, unha, tudo! Já na fase adolescente, no Pará temos um carnaval de interior muito famoso. Eu viajava para pular nos blocos, tem uma coisa de se sujar com trigo, espuma… Sempre amei muito essa festa, é a festa brasileira que eu mais amo”

(Imagens: Bruna Brandão e Carlos Sales/Divulgação)